quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Perfil do comunicador para o Terceiro Setor

Banco de imagem/Gecom


O profissional de comunicação para atuar no Terceiro Setor precisa reunir uma combinação de diversas áreas do conhecimento (história, sociologia, psicologia, antropologia, ciência política…) e acompanhar as tendências que envolvem o campo das organizações sociais civis e da informação.

Ainda não chegou o existem cursos superiores que formem profissionais para atuarem em comunicação com as ONGs. O que há é uma tentativa de cursos de especialização oferecidos por faculdades e universidades para ocupar esse espaço.

O que acontece neste caso é a formação de um profissional genérico para o Terceiro Setor sem a essência da Comunicação.

É preciso entender os processos de comunicação. Planejar, executar e avaliar, muito antes de decidir criar um perfil nas redes sociais ou criar um panfleto institucional.

Enquanto não há uma solução que avance neste campo especificamente da Comunicação, um bom comunicador terá sucesso se souber equilibrar o conhecimento acadêmico com as habilidades desenvolvidas e experiências adquiridas vivenciadas em um trabalho comunitário.

"Da mesma forma, jornalistas, publicitários, relações públicas e assessores de imprensa que enriquecerem sua formação com vivências de campo e trabalho comunitário no terceiro setor terão condições de realizar um bom trabalho de comunicação nas OSCs. Só assim se chegará ao desejado equilíbrio entre o domínio da realidade social e a habilidade de elaborar estratégias de comunicação e lidar com múltiplas ferramentas e tecnologias." (MENEGHETTI, Sylvia Bojunga. Comunicação e marketing: Fazendo a diferença no dia-a-dia de organizações da sociedade civil. São Paulo: Global, 2001.)

Assim, de acordo com Sylvia Bojunga, o perfil de um bom comunicador para o Terceiro Setor deve:

  • compreender que a tecnologia é apenas uma ferramenta de trabalho;
  • lembrar sempre que a comunicação orientada para a mudança social precisa respeitar a diversidade, a identidade e os intercâmbios culturais de cada segmento de público em particular;
  • perceber que o processo de trabalho é mais importante do que os produtos ou ferramentas de comunicação.

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