sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Edital premiará iniciativas de jovens na área de comunicação cultural


O Ministério da Cultura, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Universitária José Bonifácio, publicou no dia 07/08 edital que premiará iniciativas de jovens, entre 15 e 29 anos que atuam na área de Comunicação Cultural. O Edital Comunica Diversidade premiará as melhores 60 propostas desenvolvidas por estes jovens no valor de R$14 mil. Todos os projetos devem ser inéditos e contemplar um dos seguintes eixos: educar para comunicar; produção de conteúdos culturais; distribuição de conteúdos culturais; meios/infraestrutura para a comunicação; comunicação e protagonismo social; e comunicação e renda. 
 
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas até o dia 5 de novembro, por meio da internet (sistema SALICWEB), e-mail (comunicadiversidade@gmail.com) ou pelos Correios. Os prêmios serão divididos em três faixas etárias (entre 15 e 17 anos, entre 18 e 24 anos e entre 25 e 29 anos).
 
Mais informações pelo link http://www.cultura.gov.br/editais-em-andamento.

Fonte: www.cultura.gov.br


domingo, 3 de agosto de 2014

Desbravar a Comunicação no Terceiro Setor

Muitos confundem que o papel da Comunicação no Terceiro Setor é a captação de recursos. Afinal, são importantes para que as organizações não-governamentais se sustentem, e com boa visibilidade e divulgação para cada tipo de público por meio de uma mensagem adequada, o trabalho da Comunicação torna-se imprescindível. Talvez esteja aí a confusão que se faz ao restringir o papel da Comunicação no Terceiro Setor a esta atividade.
 
No entanto, sua importância é mais ampla. Por meio da comunicação, é possível criar ou fortalecer as interações entre os integrantes das organizações, direcionando-os a um objetivo comum. E é este objetivo comum que se perde quando o seu papel é limitado a captar recursos (há quem acredite que um relações públicas ou um publicitário deve ser contratado para ser o captador de recursos de uma ONG).
 
Não se deve achar, tanto o gestor da ONG como o comunicador, que as organizações do Terceiro Setor devam receber apoio simplesmente por uma causa nobre que ela realiza e que é “obrigação” do Estado e dos empresários fazerem doações porque elas merecem.
 
A causa nobre, ou seja, os problemas que as ONGs buscam solucionar por meio de suas ações devem ser defendidas com programas de comunicação que possam criar um ambiente favorável para doações. Estabelecer programas de relacionamento com doadores atuais e potenciais, conscientizando-os da importância do apoio oferecido às atividades desenvolvidas pela ONG, amplia este papel de captador de recursos para uma ação humanizadora (efeito que só a comunicação propicia).
 
Assim, estratégias e ferramentas comunicacionais são desenvolvidas para fortalecer as ações de luta defendidas pelas ONGs, proporcionando o profissionalismo, visibilidade e credibilidade.
 
É preciso desbravar a Comunicação no Terceiro Setor para sair do amadorismo e partir para o estratégico.