domingo, 12 de janeiro de 2014

A Comunicação nas ONGs e as mídias sociais

Como todo novo fenômeno de mercado, as ONGs ainda estão se adaptando a realidade das mídias sociais. Na maioria dos casos elas não sabem como agir.
 
Alguns gestores de projetos sentem-se ansiosos e criam apressadamente perfis no Facebook. Outros, por acharem ser uma coisa complicada e sem controle, preferem ficar de fora.
 
Para os dois casos é preciso um planejamento de comunicação nas mídias sociais. Dependendo do tamanho da ONG, o público vai falar dela, queira ou não.
 
Responsabilidade, transparência, autenticidade e prevenção são as bases para um envolvimento relativamente seguro no engajamento das mídias sociais.
 
Algumas recomendações:

1- Monitore tudo: Ouça o que o público está falando nas mídias sociais. Monitore o que está acontecendo nas redes sociais, principalmente os assuntos relacionados ao ramo de atuação de sua ONG.
 
2- Conheça-te melhor: Defina as prioridades e o que é importante para sua ONG. Seja sincero e esteja pronto para se expor.
 
3- Seja social: Amplie sua rede de contatos profissionais. Exponha-se com moderação. Participe de redes convenientes e que agreguem valor para sua ONG.
 
4- Lidere a discussão: Comece a falar de fatos importantes de sua ONG e controle a conversa. Comande o seu site estendendo sua discussão para as mídias sociais.
 
5- Seja multimídia: Explore os recursos de áudio, vídeo, imagem e texto das mídias sociais e publique seu trabalho.
 
6- Continue na mídia: Foque em mídias sociais que são mais fortes em sua ONG. Mas não deixe outros recursos online de lado. Mantenha-se nas mídias convencionais (TV, rádio...)
 
7- Planeje: Tenha um plano para eventuais crises. Prepare-se para enfrentar possíveis ataques em sua imagem. A crise na comunicação é inevitável, por isso esteja preparado e discuta o que fazer.
 
As ONGs têm que ser responsáveis, transparentes e sinceras em seu discurso, principalmente nas mídias sociais, onde todos falam de tudo.
 
Devem estar prontas para responderem com clareza e sinceridade se algo não sair conforme o esperado.
 
 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Diagnóstico - O primeiro passo

Elaborar um Plano de Comunicação para uma ONG não foge muito do convencional, que é partir do diagnóstico e em seguida traçar as metas e objetivos, de forma estratégica, alinhados ao plano da instituição em busca de resultados satisfatórios para a sociedade (ou comunidade) em que atua.
 
O primeiro passo é conhecer e entender a instituição na qual se vai trabalhar. E isto leva um tempo. É o que chamamos de trabalho de campo. O profissional de comunicação deve coletar todos os dados possíveis e não pode descartar nenhuma informação e nenhum detalhe pode escapar. Essas informações podem ser adquiridas no site da instituição, informações publicadas por terceiros em páginas da internet, redes sociais, materiais publicitários, documentos internos (estatutos, atas, contratos...), análise de fotografias, entrevistas e o que mais vier a acrescentar.
 
Além disso, a percepção imparcial do profissional de comunicação também deverá ser considerada para que as conclusões não se tornem um juízo de valor. Esta percepção é uma visão objetiva, crítica e analítica que ele deverá fazer confrontando dados coletados da instituição com um contexto-histórico que a envolva, somado ao movimento atual e as possibilidades de um cenário futuro.
Esta percepção se consegue “vivendo” na instituição, conhecendo seu trabalho e entendendo o porquê dos acertos e erros que ela adquire.
Ao pesquisar e estudar o ambiente em que está se trabalhando, apoiar-se nas boas práticas de outras instituições (brainstorming) e analisar os pontos fracos e fortes, ameaças e oportunidades, o profissional elabora cuidadosamente um diagnóstico.
Este diagnóstico preciso é o início de seu trabalho e é o documento que será a base da construção de seu Plano de Comunicação, que será seu mapa de trabalho.