quinta-feira, 25 de abril de 2024

9 critérios essenciais para a gestão de Comunicação na sua ONG



No mundo das ONGs, a captação de recursos, a manutenção de doadores e voluntários, a articulação de parcerias e a sustentabilidade financeira são elementos essenciais para o desenvolvimento de seus trabalhos e projetos.

Um planejamento organizado dentro da realidade de cada ONG possibilita a elas alcançarem esses objetivos e, assim, manterem suas atividades por um longo tempo.


Dentro desse planejamento, é preciso prever alguns pilares ou critérios que definam o que venha a ser uma ONG que transmita confiança e credibilidade para seu público.


O Padrão de Gestão, Transparência e Doação do Instituto Doar estabelece 52 critérios essenciais para que as ONGs alcancem a sua sustentabilidade financeira a partir do apoio recorrente dos doadores individuais e corporativos.


O documento foi elaborado a partir de conceitos e critérios adotados por diferentes organismos nacionais e internacionais, da literatura especializada em governança, civil, e das práticas de instituições que recebem e doam recursos para causas sociais e ambientais.


Dentro desses critérios está a Comunicação, uma atividade-meio e, por isso, um pilar importante e indispensável para alcançar os resultados de uma ONG.


Confira os critérios e suas respectivas explicações relacionados à Comunicação no Padrão de Gestão, Transparência e Doação.


• A organização tem uma empresa de comunicação contratada, prestando serviços mensais, ou equipe interna atuando na área - contratada ou voluntária.

Explicação: Esse critério tem como finalidade entender se a organização prioriza comunicação como uma das suas áreas estratégicas, e para isso investe mantendo uma empresa de apoio na comunicação, ou uma equipe interna, seja ela composta por funcionários contratados ou voluntários que apoiam na comunicação.


• A organização tem um plano de comunicação vigente para, pelo menos, o ano corrente.

Explicação: Verificar que a organização conta com uma estratégia formal de comunicação para, pelo menos, o ano corrente.


• Há um orçamento anual para a área/despesas de comunicação.

Explicação: Entender se a organização conta, como parte do seu orçamento anual, com um orçamento específico para a área de comunicação.


• A organização mantém contas nas principais mídias sociais da internet e posta publicações em suas mídias sociais, com periodicidade mínima definida.

Explicação: Verificar a inserção da organização nas redes sociais, pelo menos em relação às mídias mais importantes do momento.


• A organização possui uma lista de e-mails para os quais envia um boletim informativo com periodicidade mínima definida.

Explicação: Conhecer se a organização mantém contato frequente com sua rede de relacionamento, a partir do envio de boletins online periódicos.


• A organização conta com campo, em sua página na internet, para pessoas interessadas que queiram receber informativos cadastrarem seus e-mails.

Explicação: Verificar se a organização mantém política de relacionamento com a comunidade, cadastrando pessoas interessadas em receber seus informativos periódicos.


• O site da organização termina com ".org.br".

Explicação: Confirmar que a organização mantém página na internet registrada no Brasil, com domínio “.org.br”, que caracteriza registro de organização da sociedade civil.


• A organização tem em seu site formulário para contato, para envio de mensagem direta.

Explicação: Entender se a organização mantém porta aberta para receber contato de pessoas interessadas em tirar dúvidas ou entrar em contato diretamente, por meio do próprio veículo da organização na internet.


• Os materiais de comunicação da organização informam como ela se financia e deixam claro como as pessoas podem fazer doações.

Explicação: Estudar se a organização comunica para a sociedade que ela se financia por meio de doações, a partir dos seus próprios materiais institucionais.


Algumas ONGs podem pensar que determinados critérios não fazem parte da sua realidade e desconsiderar as recomendações acima. No entanto, se quiser manter a sustentabilidade financeira, atrair voluntários e doadores e ter um mínimo de estrutura para concorrer em editais, tenha pelo menos alguns desses critérios como orientação para profissionalizar sua ONG e não ficar para trás.


Recomendamos, também, a leitura completa dos 52 critérios do Padrão de Gestão, Transparência e Doação, feito cuidadosamente pelo Instituto Doar.


Ficou com alguma dúvida e quer saber como iniciar um planejamento de comunicação na sua ONG? Entre em contato aqui e tenha resultados significativos para sua ONG!


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quinta-feira, 28 de março de 2024

Meios de comunicação: saiba como escolher

 


Na hora de pensar na estratégia de comunicação da ONG é preciso saber em qual formato, o meio e o veículo que serão usados para a transmissão de uma mensagem. Para ajudar nessa escolha, considere também o objetivo, o público e o orçamento da instituição. Mas o que são os canais, os meios e os veículos de comunicação?

Os canais de comunicação se referem à forma como a mensagem será transmitida ao público. Eles podem ser impressos, eletrônicos ou digitais.

Os meios de comunicação dizem respeito às ferramentas que serão utilizadas conforme o canal escolhido. Eles podem ser jornal, rádio, internet, por exemplo.

Os veículos de comunicação são as empresas responsáveis por divulgar as mensagens produzidas pelos meios. Eles podem ser, por exemplo, as emissoras de rádio e TV, as editoras de jornais e revistas ou os portais de notícias.

Ao iniciar o processo de escolha dos meios de comunicação, é preciso conhecer primeiro o público-alvo que a ONG deseja alcançar com determinada mensagem. A partir das informações desse público, é possível definir o canal mais adequado e a linguagem certa para elaborar uma mensagem eficaz. Após a escolha do canal, deve-se listar os meios de comunicação mais adequados de acordo com as características do público. A escolha do veículo vai depender do orçamento disponível, além dos objetivos da comunicação e do público a ser alcançado. Por isso, a escolha deve ser feita, também, considerando a causa que a ONG defende, além da importância, a credibilidade e os assuntos que interessam ao veículo. Assim, com as escolhas corretas do canal, meio e veículo, são grandes as chances de um plano de comunicação da ONG ser um sucesso.

Quer saber como colocar em prática o que você acabou de ler? Entre em contato e tenha resultados significativos para sua ONG!

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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

3 dicas para uma boa comunicação na sua ONG

 


A comunicação é a habilidade mais importante em um profissional, pois ela cria conexões entre as pessoas, gerando vínculos de confiança entre elas e uma equipe.
Há quem diga que a comunicação é um dom e que algumas pessoas já nascem falando bem. Na verdade, essas pessoas estudam, treinam, praticam e são expostas a diversas situações que fazem a habilidade em comunicar parecer algo natural.
Por isso, essas habilidades comportamentais são tão importantes quanto as técnicas empregadas para se realizar um determinado trabalho.

Em matéria publicada na revista Você RH, Vivian Rio Stella, idealizadora da VRS Academy e professora de Comunicação da Faculdade Cásper Líbero e da FIA Business School elencou três práticas estratégicas de comunicação assertiva para companhias interessadas na boa troca de informações, que podem ser aproveitadas para as organizações do Terceiro Setor. Confira.

1) Combine os canais adequados

Slack, Teams, Meet, Zoom, WhatsApp, chamada telefônica. As ferramentas de comunicação à distância são tantas que ficou confuso saber qual usar. Alguém envia um e-mail, na sequência manda um WhatsApp e escreve uma mensagem no chat. Por onde o interlocutor responde? “Essa sobreposição de canais causa um desencontro de informações e dificulta a criação de um histórico da conversa”, afirma a professora. É importante sinalizar ao funcionário para que serve cada ferramenta.

2) Fale, mas também ouça

Escuta é o substantivo da moda. “Com tantas reuniões, e-mails e mensagens, a gente acha que já se comunica bastante, quando na verdade só transmite conteúdo. Comunicação não é só falar, mas também escutar. Só assim é possível construir relações de confiança”, afirma Vivian.

3) Seja direto e sucinto

O trabalho remoto dificultou a vida dos prolixos. As reuniões, que duravam 1h30, sendo meia hora de cafezinho e bate-papo, agora levam 30 minutos. E as pessoas estão mais desatentas na tela. Na interação online, é tentador abrir uma aba no computador e passear pelo Instagram enquanto o colega da fala arrastada dá voltas e voltas sem chegar a lugar nenhum. Antes de dizer algo, uma boa prática é refletir: qual conteúdo é sintético e, ao mesmo tempo, relevante para o outro?


Então, gostou das dicas acima? Gostaria de sugerir mais alguma? Precisa de ajuda na equipe de Comunicação da sua ONG? Entre em contato!


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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Calendário: instrumento essencial para guiar as ações de comunicação


Programar, fazer projetos, marcar datas importantes, colocar tudo em um calendário é fundamental para se organizar. Ele te ajuda a ter um olhar mais atencioso sobre seu trabalho e, com um bom acompanhamento, garantir que tudo ocorra dentro do que foi previsto.

O responsável pela Comunicação da ONG (ou a equipe, para aquelas que têm a possibilidade de ter uma) sente-se mais seguro quanto ao planejamento das ações que ele deve colocar em prática. Além deste profissional, toda a equipe da ONG deve ter conhecimento dos marcos e datas consideradas importantes para a organização. Por isso, comunicar aos voluntários, aos parceiros e aos beneficiários é muito importante para que as ações planejadas possam acontecer.

O calendário promove a integração da equipe e reforça os principais temas estratégicos da ONG. São momentos para celebrar os valores e reafirmar os rumos e compromissos da organização. Devem ser dedicadas datas com temas de interesse da ONG. O cumprimento do calendário consolida sua trajetória rumo ao seu sucesso.

Seja em um calendário físico ou online, antes de criar o seu, lembre-se que estamos em um ano bissexto, ou seja, um ano com 366 dias, o que requer uma atenção com as datas no momento de planejar as ações da sua organização.

A sugestão mais prática é aproveitar o calendário do Google ou até mesmo a planilha do Excel, neste último caso, o processo de criação se torna mais demorado, uma vez que você terá que criar e formatar cada mês do ano com suas respectivas datas e dias de semana com chance zero de erro. Porém, também tem a opção de encontrar calendários pré-definidos pela internet e formatá-los de acordo com os critérios da sua ONG.

Sendo assim, a melhor opção é o calendário do Google, que permite atualização em tempo real, compartilhamento entre qualquer pessoa que tenha uma conta no Gmail e, no caso de reuniões online, aproveitar para enviar convites por lá mesmo com lembretes. Em caso de eventos presenciais, também é possível colocar a localização sincronizada com o Google Maps. Viu as vantagens?

No entanto, tudo vai depender de como os integrantes da ONG se comunicam, porque não vai adiantar nada usar ferramentas online se a maioria da equipe ainda prioriza o calendário de mesa ou as folhinhas de parede. Sugestão? Crie o calendário online e compartilhe com toda a equipe. Imprima mensalmente (nenhum projeto é engessado e alguns imprevistos podem acontecer) e coloque em um local visível para que todos possam ter conhecimento.

Defina quantas ações ou eventos a ONG irá realizar durante o ano, considerando os feriados tradicionais (lembre-se que algumas organizações aproveitam essas datas para realizar eventos importantes dentro do tema celebrado). Seja realista, pois o número de ações vai depender de tempo, recursos materiais e financeiros, e de pessoas disponíveis e comprometidas.

Considere os calendários dos parceiros de seu projeto. Por exemplo, caso sua ONG tenha patrocínio, é importante ajustar o seu calendário ao cronograma do patrocinador para não correr algum risco por falta de descuido ao final da prestação de contas. No caso de apoiadores, principalmente aqueles que a ONG já tem um vínculo mais estreito, avalie o que é mais benéfico para ambos e integre de forma natural ao calendário. Lembre-se de incluir as rotinas administrativas para não sobrepor ações e eventos, comprometendo todo o planejamento. Também, preveja em seu calendário datas para planejar, mobilizar recursos, executar e avaliar cada ação ou evento. Uma outra dica é fazer uso de cores para cada assunto. Por exemplo, azul para reuniões mensais, amarelo para eventos, cinza para atividades rotineiras e o que mais for adequado para sua ONG.

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