quarta-feira, 30 de maio de 2018

Expo Baixada leva arte e cultura à Casa França-Brasil


Artesanato e outros expositores da Baixada mostraram a potente produção artística e cultural da região no Centro do Rio.

Cultura, arte, gastronomia, turismo, história e economia criativa foram os ingredientes que tornaram a primeira edição da Expo Baixada 2018 um evento rico e marcante para quem visitou a exposição entre os dias 16 e 27 de maio, na Casa França-Brasil. O evento se propôs a mostrar um pouco do potente território, tão perto da capital e, às vezes, tão pouco conhecido.

A exposição contou com mais de 70 participantes e um convite para a segunda edição já foi feito pela Casa França-Brasil.

“Convidamos todos os municípios da Baixada Fluminense, principalmente aqueles envolvidos com a Baixada Verde, que são dez, mas todos os 13 municípios foram convidados. Essa é uma maneira de a gente articular e criar uma rede entre esses municípios, porque eles têm muita potência e não carência. Mas precisam aprender a se organizar em conjunto e é isso que a gente está tentando fazer aqui”, conta o coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias, Egeu Laus.

A coordenadora das Baianas do Acarajé, Val do Imalê Ifé, comentou sobre a importância que a Expo Baixada teve sobre a gastronomia e artesanato. “Um evento importante para mostrar o que nós fazemos no artesanato, na gastronomia. Estou desde o primeiro dia e a exposição foi muito linda. Ela tem que acontecer várias vezes, não só aqui, mas em vários espaços culturais dos municípios para exaltar o artesanato e a gastronomia brasileira”, disse.

A idealizadora da Feira Cultural Meu Black Tem Power, Andreia Quintão, destacou a oportunidade que o evento trouxe para as pessoas terem um olhar diferente sobre a Baixada. “Foi um evento muito bom com todos os municípios da Baixada Fluminense presentes e bem representados no Centro do Rio, mostrando e expondo um pouco daquilo que a gente faz. Porque a baixada é um lugar visto como esquecido, lugar pobre, não frequentado por boas pessoas, uma visão que infelizmente a sociedade ainda perpetua. Só que a baixada é viva, consciente, produz muita cultura”, ressaltou.

Rosane, uma das visitantes da exposição, nasceu em Nova Iguaçu e hoje mora na Barra da Tijuca, diz que jamais imaginou que a Baixada Fluminense tivesse tanta coisa boa para mostrar. “Eu gosto muito de arte e estou sempre por aqui. Não imaginava que existisse isso tudo lá. A gente pensa que esse tipo de arte e movimento cultural têm muito mais pelo Centro ou pela Zona Sul. Muito criativo e interessante”, contou a massoterapeuta, que esteve presente no último dia do evento.

A Sociedade Cultural Projeto Luar de Dança, sociedade civil sem fins lucrativos, encerrou a primeira edição da Expo Baixada com seus bailarinos e bailarinas em um espetáculo à parte. O Projeto Luar realiza atividades de dança e arte há 28 anos, em Jardim Primavera, bairro de Duque de Caxias, e tem “formado formadores”, como diz Deco Baptista, coordenador do Luar, quando se refere à formação de alunos em educadores.

Sociedade Cultural Projeto Luar, de Duque de Caxias, encerrou o último dia da primeira edição da Expo Baixada.
“Estar aqui é muito importante para contar a nossa história de um projeto de dança grande, que surgiu na periferia da periferia. Porque nós não estamos no Centro de Duque de Caxias, estamos em Jardim Primavera e, hoje (27), conseguimos ser uma representação do município fora do município”, conta.

“Estamos representando uma região, que alguns anos atrás não tinha um movimento de dança como se tem hoje”, completa.

“Esta é uma forma que a gente tem de estar aproximando a cidade do Rio com a cidade de Duque de Caxias e divulgar todos os trabalhos artísticos que existem na baixada toda. Mostrar os valores da nossa região, que é um centro cultural riquíssimo, de muitos movimentos, iniciativas e linguagens culturais”, finaliza.

O diretor de turismo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Duque de Caxias, Julio Souza, falou sobre a criação de relacionamentos entre os municípios que o evento possibilitou realizar. “A gente teve aqui apresentações do melhor que se tem na baixada. Música, teatro, dança, o retorno foi muito positivo. Os artesãos e outros expositores tiveram uma troca muito boa. Quer seja na venda ou na troca, ou seja, no relacionamento em rede. Isso é muito positivo, porque o caminho é esse mesmo”, diz.

“Já temos uma segunda edição para acontecer em dezembro, a convite da Casa França-Brasil para voltar. Nesse meio tempo, a gente tem um monte de coisa acontecendo”, conta Julio, já em ritmo de preparação para a próxima Expo Baixada.

Siga no Instagram 
Acompanhe mais no Instagram @gecomterceirosetor

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Voluntários realizam terceira edição do Dia das Boas Ações na Quinta da Boa Vista




Nem mesmo a forte chuva e o clima frio impediram que a terceira edição do Dia das Boas Ações (DBA), ocorrido no dia 15 de abril, fosse realizada com ânimo, força de vontade e solidariedade entre os voluntários de diversas iniciativas sociais, que estiveram presente na Quinta da Boa Vista, parque municipal da Zona Norte do Rio.

O evento é organizado pela ONG Atados, plataforma que conecta pessoas que buscam trabalho voluntário com organizações sociais por meio de oportunidades claras de engajamento social.

Confira as edições anteriores 2016 e 2017.

Nesta edição, o Gecom perguntou às instituições que estiveram na tenda principal do DBA 2018: “O que representa o trabalho voluntário para o terceiro setor?”. Confira cada resposta e vivencie essa experiência.

Afinal, agir pelo próximo faz bem! 

Juliana Lemos, voluntária - Litro de Luz

"Trabalho voluntário é ter a noção de que o nosso mundo não tá perfeito e que se doando um pouquinho podemos chegar a um caminho melhor."




Sobre Litro de Luz: Organização não-governamental internacional que leva luz até moradores de comunidades locais que não possuem acesso à energia elétrica ou que vivem sem luz em suas casas. Utilizam uma tecnologia simples, econômica e ecologicamente sustentável, composta por garrafas plásticas, painéis solares e lâmpadas LED.






Janette Lorvik, coordenadora de comunicação e projetos - Dream Learn Work

"O trabalho voluntário é muito importante. O terceiro setor não tem muito dinheiro. Principalmente agora, numa crise financeira, a gente precisa de mão de obra gratuita, e se as pessoas se oferecem voluntariamente, a gente consegue cobrir uma demanda em que não temos condição financeira."




Sobre Dream Learn Work: Foi criada por representantes de empresas norueguesas que se uniram para desenvolver um programa social, abordando a falta de mão de obra qualificada e, ao mesmo tempo, criando impacto social ao mudar a vida dos jovens para melhor. Seu objetivo é dar aos jovens a oportunidade de criar um futuro melhor por meio da educação e do trabalho.





Rita de Cássia, orientadora de artesanatos – Solar Bezerra de Menezes


"A gente sempre acha que uma doação do nosso tempo vai fazer um bem ao outro, só que é o contrário. O retorno é bem maior. Agrega muito mais coisa à nossa vida e à nossa alma. É fundamental. É aquela história, uma vez que o bichinho do voluntariado mordeu, já era. Você sempre vai querer ser voluntariado, porque não tem como você viver sem doar seu tempo. O retorno é muito mais em amor. Você sente-se útil. É incrível."




Sobre Solar Bezerra de Menezes: Associação civil e jurídica, sem fins lucrativos, de caráter beneficente e religioso, constituída com a finalidade de promover assistência social à infância e apoio ao grupo familiar. Oferece às comunidades populares de São Cristóvão e adjacências, programas, projetos e serviços socioassistenciais diversos, ministrados por uma equipe multidisciplinar, visando a sua completa integração na sociedade.





Lucas Prates, presidente – Projeto Social Família 18

"É muito importante o trabalho voluntário, porque muitas organizações sociais, assim como a nossa, não têm um patrocínio ou apoio governamental. A gente recebe muito apoio de pessoas físicas. Ter voluntário que possa estar disponibilizando sua técnica e seu tempo pra gente é fundamental."




Sobre Projeto Social Família 18: Projeto social que atende às famílias em vulnerabilidade social do Complexo do 18 com trabalhos de artesanato, ações de conscientização ambiental, saúde preventiva, mediação de escolas e justiça junto ao Cras e ao Conselho Tutelar. Busca atender às famílias em seu sentido completo.





Elisângela Almeida, coordenadora e idealizadora do projeto social – Horta Inteligente

"O trabalho voluntário é de extrema importância. Quando o voluntário doa o seu tempo para os projetos do terceiro setor, além de ajudar o próximo, ele faz um bem pra si mesmo, por causa das ações que faz e tira um tempinho para ajudar."




Sobre Horta Inteligente: Projeto educacional que estimula a conexão das crianças e jovens com a natureza. Atua pela integração da comunidade da Providência com ações de conscientização ambiental e mobilização comunitária com atividades na rede municipal de ensino, oficinas de plantio, palestras e mutirões. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida na cidade do Rio de Janeiro através da criação de hortas e do cultivo de alimentos, disseminando espaços de partilha e práticas para a autonomia.





Beatriz Duhou, auxiliar administrativa de apadrinhamento – Obra Social Dona Meca

"A gente conta com o trabalho voluntário para nos ajudar e, também, com a doação de pessoas físicas. Então, o trabalho voluntário para a gente faz toda a diferença."




Sobre Obra Social Dona Meca: Instituição que trabalha a habilitação e reabilitação de crianças e adolescentes com deficiência de forma gratuita. Dispõe de dois abrigos: a Casa Lar Dona Meca, que atende crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 16 anos, com deficiência; e a Casa Lar Balthazar, que atende crianças de 0 a 6 anos, sem deficiência, em situação de risco pessoal e social, encaminhadas à instituição pela Vara da Infância e da Juventude.





Wellington Basilio, voluntário – Instituto Ronald McDonald

"É um trabalho muito gratificante. Mudou minha vida, meu pensamento. Você passa a ter uma visão muito maior do mundo, do próximo. Porque a melhor coisa que o ser humano pode fazer é ajudar."




Sobre Instituto Ronald McDonald: Promove a saúde e a qualidade de vida de adolescentes e crianças com câncer. Desenvolve e coordena programas que possibilitam o diagnóstico precoce, o encaminhamento adequado, o acolhimento e o atendimento integral de qualidade para os jovens pacientes e seus familiares.





Márcia – Oito Vidas: Associação Protetora dos Animais

"O terceiro setor sem trabalho voluntário não funciona, não existe."




Sobre Oito Vidas: A instituição procura conscientizar a população quanto ao papel dos animais numa comunidade, buscando sensibilizar e reforçar os laços de união entre os humanos e esses animais (na maioria gatos), como os seus direitos, cuidados, importância da esterilização e muito mais. O nome Oito Vidas nasceu do desejo de dar uma vida nova para gatos em situação de abandono ou de risco. A inspiração veio das sete vidas que têm os gatinhos, segundo a lenda. Os gatos que recebem uma nova chance de recomeçar utilizam a sua oitava vida.







Willian Ribeiro, presidente – Casa de Apoio Fraterno Ponto do Bem

"O trabalho voluntariado é muito grande, porque na verdade só na ação do bem é que conseguiremos mudar alguma coisa.  Mudar primeiro internamente, o nosso interior e exteriorizar esse sentimento mais nobre, sentimento altruísta, despertar as virtudes. Consequentemente auxiliando, ajudando as pessoas que se encontram em maior necessidade."




Sobre Casa de Apoio Fraterno Ponto do Bem: Instituição que reúne pessoas voluntariamente para fazer trabalhos e atendimentos de apoio fraterno, trabalhos úteis. Atende abrigos, asilos, pessoas em situação de rua, famílias carentes. O objetivo do grupo é estar junto em um movimento de ação do bem.





Bianca Rodrigues, analista de comunicação – INCAvoluntário

"O trabalho voluntário no terceiro setor é fundamental e vem no caminho de suprir necessidades dando auxílio, tempo, atenção, um ombro amigo. O INCAvoluntário veio para cobrir esse lado humano. Os pacientes dizem para gente que o profissional tá lá, dando apoio e atenção. Dentro do Inca o paciente tem tudo isso e muito carinho."




Sobre INCAvoluntário: O Instituto recruta e seleciona voluntários a serem treinados por uma equipe multidisciplinar de profissionais do Inca para oferecer uma melhor assistência aos seus usuários. O objetivo é possibilitar uma opção aos pacientes que muitas vezes precisam parar de trabalhar em função de tratamentos longos da doença (câncer) ou de alguma incapacidade física. Realiza mensalmente ações culturais e de lazer para proporcionar momentos de entretenimento aos usuários.





Nill Santos, presidente – Associação de Mulheres de Atitude com Compromisso Social (Amac)

"O terceiro setor, infelizmente, no Brasil não é acolhido pelo governo. Então, a maioria das instituições só sobrevive com voluntariado. Sem voluntário, é impossível o terceiro setor continuar a fazer um papel que deveria ser em parceria com o Poder Público."




Sobre Amac: A Associação realiza ações em defesa dos direitos da mulher vítima de violência doméstica. Promove o debate sobre os direitos da mulher nas comunidades, realiza ações de resgate da autoestima, organiza rodas de conversas nas comunidades a fim de levar informações e orientar essas mulheres onde conseguir ajuda, pois muitas mulheres não têm acesso à rede de atendimento e desconhecem seus direitos.





Ana Lúcia, coordenadora – Programa Social Visão do Bem

"Hoje o voluntariado é o que move economicamente e socialmente. É o que nos faz avançar. É o que nos faz crescer. Se for depender do Poder Público...!"




Sobre Programa Social Visão do Bem: Rede solidária de empreendedores sociais que ajudam o acesso à correção visual da população que precisa de óculos de qualidade e baixo custo.





Oswaldo Luiz Corrêa, voluntário – Saúde Criança Ilha

"O voluntariado pra mim é importante para ajudar a quem precisa. Quando estava para me aposentar, eu já tinha essa ideia e, assim que me aposentei, fui até o Saúde Criança Ilha para poder me juntar a eles com esse trabalho voluntariado. Estou muito feliz."




Sobre Saúde Criança Ilha: É uma organização social que trabalha na reestruturação das famílias de crianças com fissura labiopalatina e em risco social, compreendendo saúde de forma integrada e como instrumento de inclusão social. Oferece atendimento multidisciplinar para as famílias por um período médio de dois anos com orientações nas áreas de saúde, educação, geração de renda, moradia e cidadania. A instituição faz parte da Franquia Social Saúde Criança.





Mariana, voluntária - Smile Train

"Para o terceiro setor precisamos de voluntários sempre. É fundamental. Fazer boas ações fortalece cada vez mais esse setor."




Sobre Smile Train: É uma instituição internacional sem fins lucrativos que oferece tratamento para crianças com fissura labiopalatal, conhecida como lábio leporino e fissura de palato. A Smile Train oferece um suporte contínuo aos médicos locais e sua equipe para que estejam aptos a realizar o tratamento da fissura e  para que as crianças possam receber, em um local próximo a sua comunidade, um atendimento de alta qualidade.






Luiz Henrique Ferraz, voluntário e instrutor - Arte de Viver

"O trabalho voluntário é fundamental, porque é uma iniciativa popular, da sociedade, das pessoas que se sentem chamadas em apoiar o próximo sem receber nada em troca. Apenas pelo próprio espírito de ajudar, de apoiar realmente, de fazer algo melhor para o nosso mundo e para a nossa sociedade. É incrível a união desses projetos aqui no DBA."





Sobre Arte de Viver: Organização humanitária e educacional, sem fins lucrativos, engajada em iniciativas de controle do estresse e serviços sociais. A organização acredita que só é possível construir um mundo de paz com uma mente livre de estresse e uma sociedade livre de violência. Além dos programas de meditação, técnicas de respiração e yoga, seus projetos humanitários são: resolução de conflitos, alívio do trauma em grandes desastres, desenvolvimento rural sustentável, fortalecimento da mulher, reabilitação de detentos, educação para todos e sustentabilidade ambiental.






Ellen Guimarães Pimentel, gestora de sede - Teto

"O voluntário é o que vai fazer movimentar o terceiro setor e a conscientização da contribuição de todo mundo na transformação da nossa sociedade. Todo mundo se voluntariando para fazer a coisa acontecer e pra fazer a sociedade se transformar, e não achar que só o Poder Público tem essa responsabilidade, pode fazer acontecer algo diferente."




Sobre Teto: É uma organização presente na América Latina e Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas, através da ação conjunta entre moradores de assentamentos precários e jovens voluntários. A Teto tem a convicção de que a pobreza pode ser superada definitivamente se a sociedade reconhecer que este é um problema prioritário e trabalhar ativamente para resolvê-lo.



Conheça: www.teto.org.br



Maria Consuelo, pedagoga – Movimento de Mulheres de Apoio Humanitário (MMAH)

"O nosso trabalho voluntário é de apoio à família desde a criança até o idoso. O Projeto Leitores, por exemplo, tem o objetivo de empoderar a criança também para que ela tenha vez, voz e leia o mundo. Muita das vezes a escola não está fazendo essa parte. E nós buscamos pelo voluntariado trabalhar valores e o conhecimento para proteger a criança e, com isso, nós alcançamos a família também."




Sobre MMAH: O projeto começou suas atividades na favela do Vidigal em 1994 com um grupo de mulheres em sua maioria com filhos pequenos. O grupo ativou um espaço abandonado e ali construiu uma creche comunitária. Hoje, estão com o Projeto Leitores do Futuro em três comunidades: Vidigal, Vila da Penha e Asa Branca (Curicica). Seu objetivo é empoderar mulheres socialmente excluídas.





Juliana Castro, coordenadora de parcerias – Sonhar Acordado

"Transforma a vida de pessoas. Transforma a vida de quem faz o trabalho voluntário e de quem recebe este benefício. Por isso que a gente considera tão importante esse trabalho como um benefício para a comunidade, para a criança. O voluntariando engrandece o ser humano como um todo. É rico em diversos aspectos."




Sobre Sonhar Acordado: Organização internacional, sem fins lucrativos, formada por um grupo de jovens que buscam dar o melhor de si para alcançar o desenvolvimento da sociedade por meio de ações positivas. O projeto tem o objetivo de agregar pessoas dispostas a fazer o bem, criar elos de responsabilidade social e ajudar na formação e no desenvolvimento da sociedade. Dedica-se a realizar sonhos e transformar vidas por meio de uma relação de amizade com o jovem voluntário, atuando junto a instituições, orfanatos, casas de apoio e hospitais. Possui seis projetos: Sonhando Juntos, Amigos Para Sempre, Preparando Para o Futuro, Superação, Contando Sonhos e Grandes Festas.


 


Leonardo Mandu, relações institucionais – Escoteiros do Brasil

"O voluntariado por mais motivado do que uma recompensa financeira, vai atuar através de um ideal. Isso é o que a gente precisa hoje. Pessoas que atuem de forma diferenciada, mudando as estruturas que já estão estabelecidas, fazendo com que a gente consiga chegar aos objetivos das instituições. Envolver as pessoas que não conseguem ser envolvidas pela sociedade, dar luz aos projetos."




Sobre Escoteiros do Brasil: Única associação brasileira reconhecida pela Organização Mundial do Movimento Escoteiro, que oferece um ambiente de aprendizado, desenvolvimento, vida em equipe, incentivo à liderança, respeito ao próximo e às diferenças e cuidado com o meio ambiente. Crianças, adolescentes, jovens e adultos participam de maneira voluntária, promovendo a paz e contribuindo ativamente com a construção de um mundo melhor.





Gabriela Roque, voluntária – Associação Amor e Vida

"É importante para que todos tenham acesso a tudo: cultura, educação, lazer e esporte. E criança tem que brincar, como é o que a gente tá fazendo aqui."




Sobre Associação Amor e Vida: A Associação possui quatro abrigos para idosos e um projeto social que atende crianças em situação de risco na comunidade de Santa Cruz. Promove o desenvolvimento sociocultural, reforço escolar, alimentação, recreação, atendimento psicológico e nutricional.





Rosa Maria – Associação Vida no Crescimento e na Solidariedade (Avicres)

"O voluntariado traz uma grande oportunidade e abre um grande leque para desenvolvermos melhor o nosso trabalho, colaborando com os setores a lhe dar com os nossos projetos."




Sobre Avicres: A associação acolhe, protege e assiste crianças, adolescentes, famílias, adultos e idosos excluídos e menos favorecidos da Baixada Fluminense, acompanhando e estimulando o crescimento físico, mental, espiritual e social. Com base na Pedagogia Holística, a Avicres trabalha para que essas crianças e adolescentes tenham uma vida digna, longe das ruas e dos riscos sociais. Preserva a natureza e a cultura dos povos oprimidos.





Ana Carolina, gestora e idealizadora – Projeto Educar +

"É essencial. A gente iniciou com a Atados e já captamos mais de 230 voluntários que deixaram sua marca. O voluntariado é uma questão de troca. O voluntariado vai lá, recebe aquela energia, recebe aquele conhecimento e repassa para as pessoas que acha essencial. O voluntariado na vida das organizações é tudo."




Sobre Projeto Educar +: Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento social das crianças da comunidade de Anchieta, utilizando a educação, a partir de uma de suas principais vertentes, a leitura. O projeto visa, além de incentivar o hábito da leitura por meio de um acervo de livros infantis em ambiente interativo, aborda questões sobre cidadania, sustentabilidade e criatividade.





Lola Januzzi, voluntária – Juntos Somos Mais

"Eu acho que o mundo deveria viver desse jeito. Um vivendo em prol do outro. Seria menos guerra, sem um querendo ser melhor do que o outro. A partir do momento que você apresenta um trabalho a outra pessoa, ela já começa a sentir o amor que a gente sente e a ver o mundo de outra forma. Isso é maravilhoso."




Sobre Juntos Somos Mais: Projeto que reúne um grupo de amigos destinados a arrecadar donativos (roupas, calçados, alimentos, livros e brinquedos) para encaminhar às fundações de assistência, como orfanatos, abrigos, asilos, casas de recuperação e de repouso em Nova Iguaçu e municípios adjacentes.





Débora Bravo, líder de pessoas – Projeto Ruas

"Ele é tudo no terceiro setor, porque a gente depende totalmente do trabalho voluntário. Eu acho que além de ser uma atividade fantástica é o que move o nosso projeto. No caso do Ruas, e acho de qualquer outra ONG, o voluntariado é extremamente importante. É o máximo do nosso projeto."




Sobre Ruas: Tem como objetivo aproximar os residentes dos bairros com a população de rua de sua região. Por meio de workshops e treinamentos, capacita equipes formadas por residentes a promoverem, semanalmente, atividades em seu bairro com a construção de empatia, com dinâmicas de grupo que envolvem arte, cultura, tecnologia e informação. Articula estratégias entre a população em situação de rua com centros de reabilitação química, defensoria pública, cartórios para registro civil e promoção ativa de reencontros com familiares.





Isabelle Freitas, empreendedora social do Movimento de Inclusão Social Novo Horizonte

"Nessa atualidade que a gente tá vivendo, em um mundo tão cheio de maldade, a gente busca um pouco de bondade nas pessoas para um ajudar o outro, crescer forte e firme, empoderando cada um. Então, quando a gente se doa, a gente também está dando exemplo e outras pessoas percebem essa importância também."




Sobre Novo Horizonte: Fomenta o protagonismo juvenil e as ações transformadoras na comunidade Morro da Formiga, Tijuca, por parte das crianças, adolescentes, jovens e seus familiares, com o apoio da rede social e o devido acesso às Políticas Públicas a que têm direito. Contribui para a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos sociais, a melhoria do rendimento escolar e, consequentemente, com a redução da evasão escolar e repetência.





Thayana Leôncio, educadora social – Há Esperança

"Se cada um fizer a sua parte contribuindo com um todo, estaremos construindo um mundo melhor. Além de ser uma ajuda gratuita, é responsabilidade social."





Sobre Há Esperança: Projeto de apoio às comunidades de periferia da Baixada Fluminense. Atua na comunidade do Parque Analândia, São João de Meriti e Favelinha. Oferece aula de alfabetização e reforço escolar para crianças e adultos, acompanhamento de famílias em situação de risco social e grupos de convívio com as mulheres, visando o empoderamento feminino.


Conheça: http://haesperanca.org


Siga no Instagram 
Acompanhe mais no Instagram @gecomterceirosetor