segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Organizar e informar por uma melhor qualidade de vida

Equipe da Abrapac, da esquerda para a direita: Solange Oliveira, Leda Mazzoni e Rafaela Rocha.

A Associação Brasileira de Apoio aos Pacientes de Câncer (Abrapac) tem uma média de atendimento de cinco a oito pacientes, de segunda-feira a quinta-feira, das 9h às 15h. Por mês, há uma média de cem a 200 doações de próteses de mama e já realizaram mais de 4.000 atendimentos em 20 anos de existência.

Esses números representam todo o cuidado que a Abrapac faz para se manter organizada, ter uma dimensão de seu trabalho e oferecer um serviço de qualidade. A associação, que está localizada no Engenho de Dentro, não possui patrocinadores e se mantém com a ajuda de voluntários e pequenos apoiadores, que se identificam com a causa: contribuir para uma melhor qualidade de vida do paciente de câncer.


Solange com uma das próteses de mama.

A diretora voluntária de divulgação da Abrapac, Solange Oliveira, conta que “99% dos pacientes que chegam aqui são do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles são encaminhados de todos os hospitais que fazem  tratamento de câncer do Estado do Rio”.

O cuidado da associação não se restringe somente aos números. A atenção no cadastro dos pacientes, também, é fundamental. “A gente tem uma ficha de cadastro dos pacientes que diz quando ele começou sua quimioterapia, radioterapia, acesso ao tratamento. Porque isso tudo é importante para o cadastro da Abrapac”, explica Solange.


Controle de doação de perucas e próteses feito pela associação.

Mesmo sem uma infraestrutura informatizada, os dados dos pacientes estão sempre atualizados para devidas consultas. Informações mais genéricas, como a frequência de atendimentos ou quais as razões em que as pessoas procuram a associação (que variam em conversar sobre a doença, falar da família ou de si mesma, além da busca por uma prótese), são alguns motivos que universitários, hospitais e imprensa buscam como fonte de pesquisa.

As dificuldades em captar recursos que possam manter seus trabalhos (recursos para contratar pessoal e manutenção da sede), impossibilita a Abrapac de fazer investimentos em tecnologia online para que informações assim se tornem mais práticas de serem acessadas.  Mesmo assim, todo o trabalho se mantém com credibilidade, realizado com transparência nas informações e de amor à causa.


Ficha dos pacientes são devidamente cadastradas e organizadas em pastas.

“Em 2020, pretendemos melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes, ampliando nossos projetos por meio de rodas de conversa e palestras sobre diversos assuntos. E, como nossa maior parte de pacientes é mulher, ela deve se empoderar, estar atualizada sobre seus direitos relacionados a assuntos diversos de doença, de família, de trabalho”, conclui Solange.

Para saber mais sobre a Abrapac, acesse os links abaixo.




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