terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Jovens do Projeto Unicirco realizam Mostra de Resultados 2019

Luiz Frota, coordenador de Planejamento do Instituto Unicirco Marcos Frota.

Proporcionar aos jovens em situação de risco social a descoberta e o desenvolvimento de suas habilidades, transmitindo valores como, respeito, disciplina, companheirismo e solidariedade, além de inseri-los no mercado de trabalho por meio de atividades circenses. Estes são alguns dos objetivos do Instituto Unicirco Marcos Frota e que foi apresentado no dia 14/12, durante a Mostra de Resultados Núcleos Pedagógicos 2019, no Parque Quinta da Boa Vista, sob a lona da Unicirco, em um formato de pocket show (apresentações de curta duração).

“Hoje, aconteceu o encerramento de um trabalho de dois anos, onde alunos puderam vir pra cá com seus familiares para se apresentarem num picadeiro de circo profissional e internacional. Um momento top onde cada um pode exercitar o seu protagonismo, mostrar o que aprendeu e colaborar individualmente, em um espetáculo maravilhoso, com duas horas e meia de duração com a participação de 600 alunos, com figurino, trilha sonora, envolvimento de toda a comunidade, dos professores”, conta o coordenador de Planejamento do Unicirco, Luiz Frota.


O Projeto Unicirco Arte Educação e Comunidade IV atende, atualmente, as comunidades Campos Elíseos e Jardim Balneário Ana Clara, em Duque de Caxias, Santa Cruz, na Comunidade do Aço e Quinta da Boa Vista, onde fica a sede.

Durante as oficinas circenses, os alunos são envolvidos em um processo de pesquisa e concepção de espetáculos, entendendo estas atividades como instrumentos de promoção humana, principalmente entre crianças e jovens em situação de risco social.



“É um evento de alta adrenalina. Muito emocionante pra gente do Instituto Unicirco, mas também para cada um dos alunos de todas as idades. Realmente, é uma alegria muito grande. A gente trabalha para que esse projeto se mantenha ao longo do tempo e que promova a inclusão social através da valorização da educação”, conta Luiz, bastante emocionado após o espetáculo.

“A expectativa para 2020 e 2021 é de aprofundar o trabalho. A gente tem muito a caminhar. E o grande desafio é continuar trabalhando com qualidade e aos poucos continuar proporcionando oportunidade de trabalho aos jovens. Isso a gente já faz há alguns anos, então, ao longo do tempo, talvez uns 30 ou 40 jovens já estão no mercado de trabalho, tanto no Brasil quanto fora do país”, encerra Luiz, confiante nos próximos resultados para um novo ano.



Sobre o Instituto Unicirco Marcos Frota

O Instituto é um sistema aberto de educação que tem como eixo a milenar arte circense. Foi concebido como centro de excelência para o desenvolvimento técnico e artístico das atividades circenses, com a preocupação paralela de oferecer novas oportunidades de aprendizado e experiências alternativas, em sintonia com as necessidades da educação popular. Desenvolve programas e ações artísticas, culturais, sociais e pedagógicas na área de circo, compreendendo a capacitação, a produção e pesquisa, com ramificações nas demais artes cênicas e áreas afins, promovendo ainda a inclusão social de jovens e adolescentes em situação de risco, realizando em parceria com o poder público eventos gratuitos para grande público, pelos direitos humanos e afirmação das pessoas com deficiência.


Assita alguns vídeos abaixo.






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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Coordenador executivo da Casa Fluminense comenta exclusão de representantes da sociedade civil do Conselho Consultivo

Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense. Crédito: Arquivo pessoal
Durante a segunda reunião do Conselho Deliberativo da Câmara Metropolitana, realizada no dia 19 de setembro, o governador Wilson Witzel excluiu os representantes da sociedade civil do Conselho, indicados na primeira Conferência Metropolitana, realizada em Niterói, em 2018.

Um espaço que deveria ser de diálogo e construção coletiva entre a sociedade civil e o Governo do Estado para a governança metropolitana foi enfraquecido com esta decisão, desconsiderando todos os esforços feitos para a elaboração do Plano Metropolitano e da aprovação da Lei Complementar para tornar a gestão uma política de Estado.

O coordenador executivo da Casa Fluminense e que fora eleito como presidente do Conselho Consultivo, Henrique Silveira, explica o impacto que essa exclusão pode representar para a sociedade civil e, também, o que as organizações não governamentais pretendem fazer diante deste acontecimento.

“A exclusão dos representantes deslegitima ou desconstrói todo o processo de participação social, que foi feito previamente em torno da construção do Plano Metropolitano do Rio de Janeiro. O afastamento desses representantes do Conselho acaba significando uma desconstrução e uma deslegitimação do processo de participação social que foi feito pela Câmara Metropolitana para que fosse construído o Plano Metropolitano. Então você deslegitima esse processo. Então, a Câmara está iniciando o seu processo de instalação com uma grave ação de deslegitimidade e, ao mesmo tempo, criando um ponto de tensão e de conflito que pode a vir ser questionado e que não deveria tá sendo objeto de discussão nesse momento de instalação do espaço”, explica.

“O que a Casa Fluminense e as outras organizações têm buscado fazer é denunciar isso e tornar público com ajuda das mídias diversas e, também, em contato com a Assembleia Legislativa pra que ela possa fazer uma representação ao Governo para a gente tentar reverter essa decisão do governador”, completa Henrique.


Confira a matéria publicada na Casa Fluminense e a cronologia de todo este acontecimento, acessando o link https://casafluminense.org.br/governador-exclui-representantes-da-sociedade-civil-do-conselho-consultivo-da-camara-metropolitana/

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domingo, 30 de junho de 2019

Pesquisa revela quais são as tendências da comunicação para o terceiro setor em 2019



O Instituto Nossa Causa, organização da sociedade civil (OSC) que democratiza conhecimento sobre questões sociais, em parceria com mais 16 organizações, divulgou na segunda quinzena de junho, a pesquisa sobre o cenário da comunicação no terceiro setor 2019, com o objetivo de apresentar práticas e percepções das organizações da sociedade civil do Brasil sobre comunicação e marketing nesta esfera social. A pesquisa aconteceu entre 12 de fevereiro a 15 de abril de 2019, por meio de um questionário online estruturado com 58 perguntas, separadas em cinco blocos (organização, investimento, ferramentas, percepções e dados pessoais) e coletou dados de 414 OSCs brasileiras de 23 estados mais o Distrito Federal.

De acordo com a pesquisa, as tendências de comunicação e marketing para o terceiro setor, em 2019, foram redes sociais (14%), foco nas estratégias digitas (7%) e produção de conteúdo de qualidade (4,5%). A profissionalização aparece em quinto lugar (3%), atrás de produção audiovisual (3,9%), um dado preocupante, pois percebem-se a inconsistência e incoerência do terceiro setor em perceber a importância da comunicação e marketing, mas não investirem nesta área por possíveis obstáculos financeiros.




Em 50% das organizações, a área de comunicação é composta por somente uma pessoa, 15% não têm alguém responsável e outros 15% têm uma equipe de voluntários.

A pesquisa demonstra que 17,5% da amostra relata que uma mesma pessoa acumula os cargos de comunicação, marketing e captação de recursos, e 7% acumula responsabilidades da presidência e de comunicação e marketing.

Sobre investimentos, em 2018, 55% das OSCs investiram na área e destes 85% pretendem investir mais este ano.

No quesito práticas de comunicação e marketing, 82% das organizações têm um site próprio e 93% estão nas redes sociais: Facebook (98%), Instagram (78%) e Youtube (56%). Um dado curioso, pois a maioria possui mais páginas no Facebook (uma mídia não própria e de muitas incertezas) em detrimento de um site próprio (o que lhe pode conferir uma imagem institucional séria e relevante).

Conforme a pesquisa revela, as principais necessidades de comunicação e marketing dentro das OSCs são recursos humanos para a execução das atividades (15%) e uma campanha para captação de recursos (15%).




Em uma escala de 1 a 5 pontos, em que 1 representava “nada importante” e 5 “muito importante”, em relação a importância da comunicação e marketing, a pontuação média foi de 4,1 pontos, ou seja, 47% consideram a área “muito importante”.



Por fim, a percepção da influência da comunicação na geração de impacto social teve 3,9 pontos em relação a sua influência na captação de recursos, que teve pontuação de 3,7, utilizando uma escala de 5 pontos, sendo 1 “não influencia” e 5 “influencia muito”.

Portanto, este é o cenário para 2019, que pode ser melhorado em alguns quesitos com o compartilhamento de experiências e construção coletiva de conhecimentos. Acompanhe este blog e nossas mídias sociais e fique por dentro das melhores práticas de comunicação no terceiro setor.

A pesquisa completa você confere no link abaixo

https://materiais.nossacausa.com/pesquisa-cenario-comunicacao?utm_campaign=lancamento_pesquisa_comunicacao&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


A pesquisa contou com as parcerias: Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), Agência Pauta Social, DePropósito Comunicação, Doare, Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM Floripa), Ink Inspira, Instituto Clima e Sociedade, Instituto Filantropia, Instituto Grupo Paranaense de Comunicação (Instituto GRPCOM), Instituto Legado, Pauta – Assessoria Contábil, Peacelabs, Trackmob, Social Good Brasil e ESPM Social.

Sobre o Instituto Nossa Causa

Organização da sociedade civil que tem a missão de potencializar o impacto e a consciência social de pessoas e organizações através do conhecimento e da comunicação. Acredita no poder de colaborar para a transformação social e, também, na criação de soluções positivas para a comunidade, gerando valor para quem apoia. O instituto cria conteúdos de valor que geram impacto para formação de agentes de transformação social, oferece treinamentos, compartilhando seu conhecimento com cursos e palestras sobre marketing de impacto, e cria projetos e incubadoras de projetos de equipe e parceiros sociais que geram impacto para a sociedade.

https://institutonossacausa.org/


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sábado, 27 de abril de 2019

Atados realiza quarta edição do Dia das Boas Ações no Parque Garota de Ipanema



 



O maior evento de voluntariado do mundo, que acontece simultaneamente em 100 países, já está consolidado no calendário daqueles que estão engajados de alguma forma por uma transformação social. A última edição do Dia das Boas Ações (também chamado de DBA entre os participantes) aconteceu no primeiro domingo de abril (7), no Parque Garota de Ipanema, na Praia do Arpoador, reunindo cerca de 50 organizações não-governamentais (ONGs) e iniciativas sociais, além de oficinas, debates, ações de voluntariado e gastronomia. A abertura oficial aconteceu um dia antes no Parque Ibirapuera, em São Paulo.


Aqui no Rio, foi um domingo inteiro de atividades voltadas para toda a família que contou com a participação da consagrada feira Junta Local, da cantora, compositora e ativista pernambucana Doralyce e o bloco Charanga Talismã.


Confira aqui as edições anteriores 2018, 2017 e 2016.


O que parece ser um único dia de evento, na verdade é a abertura de uma semana com uma série de ações voluntárias em diversos pontos da cidade do Rio que foi até o domingo seguinte (14), como um mutirão de grafite e pintura na comunidade da Rocinha, um mutirão com catadores de material reciclável em Irajá, banho de alegria com pessoas em situação de rua no Méier e muitas outras.


Para ilustrar como foi esse dia de boas ações, o Gecom trouxe alguns depoimentos das iniciativas que estiveram presentes e um breve resumo sobre cada uma delas.


O Gecom perguntou para as iniciativas que estiveram presentes na tenda principal: “O que representa participar do DBA 2019?”.


Confira abaixo, com um breve resumo sobre cada uma delas, e vivencie essa experiência. Afinal, a transformação é coletiva.

http://www.projetoamigos.org


http://www.projetoruas.org.br/

http://sonharacordado.org.br/

https://osdm.org.br/

http://autistan.org/wp/pt/

https://anistia.org.br/

https://www.litrodeluz.com/

https://www.facebook.com/EducarMaisLivros/

http://www.brbio.org.br/

https://www.facebook.com/cooperativa.transvida.1

https://www.facebook.com/Associa%C3%A7%C3%A3o-De-Moradores-E-Amigos-De-Santa-L%C3%BAcia-E-Imbari%C3%AA-III-Amasli-157092148422888/

https://www.facebook.com/Instituto-Paulo-e-Est%C3%AAv%C3%A3o-120241938060764/

http://dreamlearnwork.com/2017/

https://www.facebook.com/associacaoprover/

https://www.ondasolidaria.org/

http://parquedasmissoes.blogspot.com/

http://www.botapragirar.eco.br/

http://simeusoudomeio.com.br/

https://www.facebook.com/banhodaalegria/

https://www.facebook.com/Projetojuntossomosmaisoficial/

https://www.facebook.com/adifat.tangua


https://www.ongavicres.com.br/home

https://www.smiletrainbrasil.com/pt-br

https://www.meninosdeluz.org.br/

http://www.irs.org.br/

http://riodejaneiro.apaerj.org.br/

https://www.facebook.com/malocadacidadania/

https://www.facebook.com/PSVBem/


http://centroculturalligadobem.blogspot.com/

Mais sobre o DBA



A cada ano os números em torno do Dia das Boas Ações no Brasil e no mundo comprovam a importância do evento e de seu impacto positivo. Segundo os dados da ONG, em 2018, o movimento mobilizou 3, 5 milhões de pessoas, em 100 países, envolvidas em 12 mil projetos. No Brasil, não foi diferente. O DBA reuniu 3.522 voluntários em 30 cidades, com 150 ações e 48 atrações artísticas.  A edição carioca do evento em 2018 beneficiou seis cidades e atraiu 1,2 mil voluntários que colaboraram em 40 ações envolvendo 40 ONGs. Ao todo, foram beneficiadas 4,5 mil pessoas no estado.


Sobre a Atados



A Atados é uma iniciativa social que conecta pessoas e organizações, facilitando o engajamento em diversas oportunidades de voluntariado. Sua principal frente é a plataforma online www.atados.com.br, que conta com mais de 1,6 mil ONGs cadastradas e 104 mil usuários.


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