Elaborar um Plano de Comunicação para uma ONG não foge muito
do convencional, que é partir do diagnóstico e em seguida traçar as metas e
objetivos, de forma estratégica, alinhados ao plano da instituição em busca de
resultados satisfatórios para a sociedade (ou comunidade) em que atua.
O primeiro passo é conhecer e entender a instituição na qual
se vai trabalhar. E isto leva um tempo. É o que chamamos de trabalho de campo. O
profissional de comunicação deve coletar todos os dados possíveis e não pode
descartar nenhuma informação e nenhum detalhe pode escapar. Essas informações
podem ser adquiridas no site da instituição, informações publicadas por
terceiros em páginas da internet, redes sociais, materiais publicitários, documentos
internos (estatutos, atas, contratos...), análise de fotografias, entrevistas e
o que mais vier a acrescentar.
Além disso, a percepção imparcial do profissional de
comunicação também deverá ser considerada para que as conclusões não se tornem
um juízo de valor. Esta percepção é uma visão objetiva, crítica e analítica que
ele deverá fazer confrontando dados coletados da instituição com um
contexto-histórico que a envolva, somado ao movimento atual e as possibilidades
de um cenário futuro.
Esta percepção se consegue “vivendo” na instituição,
conhecendo seu trabalho e entendendo o porquê dos acertos e erros que ela
adquire.
Ao pesquisar e estudar o ambiente em que está se trabalhando,
apoiar-se nas boas práticas de outras instituições (brainstorming) e analisar os
pontos fracos e fortes, ameaças e oportunidades, o profissional elabora
cuidadosamente um diagnóstico.
Este diagnóstico preciso é o início de seu trabalho e é o
documento que será a base da construção de seu Plano de Comunicação, que será
seu mapa de trabalho.
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