Equipe da Abrapac, da esquerda para a direita: Solange Oliveira, Leda Mazzoni e Rafaela Rocha. |
A Associação Brasileira de Apoio aos Pacientes de Câncer (Abrapac) tem uma média de atendimento de cinco a oito pacientes, de segunda-feira a quinta-feira, das 9h às 15h. Por mês, há uma média de cem a 200 doações de próteses de mama e já realizaram mais de 4.000 atendimentos em 20 anos de existência.
Esses números representam todo o cuidado que a Abrapac faz
para se manter organizada, ter uma dimensão de seu trabalho e oferecer um
serviço de qualidade. A associação, que está localizada no Engenho de Dentro,
não possui patrocinadores e se mantém com a ajuda de voluntários e pequenos
apoiadores, que se identificam com a causa: contribuir para uma melhor
qualidade de vida do paciente de câncer.
A diretora voluntária de divulgação da Abrapac, Solange
Oliveira, conta que “99% dos pacientes que chegam aqui são do Sistema Único de
Saúde (SUS). Eles são encaminhados de todos os hospitais que fazem tratamento de câncer do Estado do Rio”.
O cuidado da associação não se restringe somente aos
números. A atenção no cadastro dos pacientes, também, é fundamental. “A gente
tem uma ficha de cadastro dos pacientes que diz quando ele começou sua
quimioterapia, radioterapia, acesso ao tratamento. Porque isso tudo é importante
para o cadastro da Abrapac”, explica Solange.
Controle de doação de perucas e próteses feito pela associação. |
Mesmo sem uma infraestrutura informatizada, os dados dos
pacientes estão sempre atualizados para devidas consultas. Informações mais
genéricas, como a frequência de atendimentos ou quais as razões em que as
pessoas procuram a associação (que variam em conversar sobre a doença, falar da
família ou de si mesma, além da busca por uma prótese), são alguns motivos que
universitários, hospitais e imprensa buscam como fonte de pesquisa.
As dificuldades em captar recursos que possam manter seus
trabalhos (recursos para contratar pessoal e manutenção da sede), impossibilita
a Abrapac de fazer investimentos em tecnologia online para que informações
assim se tornem mais práticas de serem acessadas. Mesmo assim, todo o trabalho se mantém com
credibilidade, realizado com transparência nas informações e de amor à causa.
“Em 2020, pretendemos melhorar a qualidade de vida dos
nossos pacientes, ampliando nossos projetos por meio de rodas de conversa e
palestras sobre diversos assuntos. E, como nossa maior parte de pacientes é
mulher, ela deve se empoderar, estar atualizada sobre seus direitos
relacionados a assuntos diversos de doença, de família, de trabalho”, conclui
Solange.
Para saber mais sobre a Abrapac, acesse os links
abaixo.
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