Contribuição da equipe da cobertura colaborativa do ELACC
Painel de abertura: Experiências de Comunicação Comunitária na América Latina. |
Experiências de quem vive nas favelas, baixada
fluminense e periferias da América Latina foram discutidas durante os quatro
dias de intensa programação, reunindo comunicadores comunitários, ativistas
culturais, pesquisadores e mídias independentes. E o que não faltou foi
conteúdo. Cultura, democracia e direito à comunicação, diversidade, gênero,
povos originários, comunidades tradicionais, direitos humanos foram alguns dos
assuntos debatidos nas rodas de conversa.
“O Encontro foi um grande marco para a Agência de
Notícias das Favelas. A gente conseguiu reunir pessoas de diversos países para
falar de comunicação comunitária dentro de um contexto em que nunca existiu um
encontro como esse”, conta o diretor e fundador da ANF, André Fernandes.
Segundo ele, há uma expectativa de “criar uma
associação latino-americana de mídia livre. A gente quer expandir, porque a
comunicação comunitária é uma coisa restrita. A mídia alternativa, a mídia
livre é uma coisa mais abrangente do que a comunicação comunitária. Talvez a
gente abrace mais pessoas e, com isso, conseguir mais público e patrocínio para
fazer algo maior na América Latina para reunir essa galera”.
Ao lado do diretor e fundador da ANF, André Fernandes. Encontro memorável. |
O diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer e do
Laboratório de Políticas Culturais, Alexandre Santini, destacou a importância
da forma e da realização em que o Encontro aconteceu. “Um encontro
colaborativo, autogestionado, com pouco recurso. Eu acho que foi um êxito, um
sucesso ter articulado um encontro, inclusive com a cidade Niterói, que foi um
acerto muito grande. Ter promovido uma atividade paralela, como o lançamento do
livro, exibir filmes, foi muito bom, uma opção legal. Estou plenamente
satisfeito com o resultado”.
Alexandre Santini e seu livro sobre as políticas culturais na América Latina. |
Alexandre Santini teve seu livro “Cultura Viva
Comunitária – Políticas Culturais no Brasil e na América Latina” publicado
durante o evento. A obra analisa e descreve, historicamente, a trajetória das
políticas culturais em países latino-americanos.
Confira o lançamento do livro: Cultura Viva Comunitária – Políticas Culturais no Brasil e na América Latina
Além das rodas de conversa e lançamento de livro, houve shows, exibição de documentários, projeções e exposições fotográficas, batalha de MCs, grafitti, sarau literário, funk e hip hop.
Confira o lançamento do livro: Cultura Viva Comunitária – Políticas Culturais no Brasil e na América Latina
Além das rodas de conversa e lançamento de livro, houve shows, exibição de documentários, projeções e exposições fotográficas, batalha de MCs, grafitti, sarau literário, funk e hip hop.
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A caminho de Quito
O I Encontro Latino-Americano de Comunicação Comunitária foi uma atividade preparatória para o III Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária, que acontece em Quito, Equador, de 20 a 25 de novembro.
“Pretendemos levar para Quito, a proposta de andar
em paralelo com esse Encontro, em união. E que esse evento seja em parceria
sempre com o Cultura Viva Comunitária no sentido de divulgação e visibilidade”,
conta André Fernandes.
Agentes culturais realizam o lançamento oficial da caravana "Rumo a Quito". |
Ao final do Encontro, foi lançada, oficialmente, a
caravana “Rumo a Quito”, no qual se propõe, inicialmente, obter apoio da Secretaria
de Cultura de Niterói à participação dos pontos de cultura da cidade para o
Congresso. “É uma iniciativa que, de repente, pode reverberar, também, para a
cidade do Rio de Janeiro e outros estados e cidades a fazerem o mesmo. Uma
forma de mobilizar a participação brasileira nesse Congresso”, explica Alexandre
Santini.
No último dia 10, representantes das organizações culturais
do Equador, Uruguai e México formalizaram o convite à Secretaria de Cultura de
Niterói a participar do III Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária.
A seguir, confira o conteúdo completo, realizado em
cobertura colaborativa, sobre as rodas de conversa, acessando os links de cada
assunto discutido no Encontro.
Painel:
Experiências de Comunicação Comunitária na América Latina
http://www.anf.org.br/midias-alternativas-latino-americanas-debatem-direito-a-livre-comunicacao/
http://www.anf.org.br/midias-alternativas-latino-americanas-debatem-direito-a-livre-comunicacao/
Gênero,
Diversidade e Comunidades: Comunicação para o empoderamento e combate ao
preconceito e à opressão
http://www.anf.org.br/roda-de-conversa-debate-preconceito-e-opressao-na-comunicacao/
http://www.anf.org.br/roda-de-conversa-debate-preconceito-e-opressao-na-comunicacao/
Democracia
em jogo: Futebol, Mulher e Mídia na América Latina
http://www.anf.org.br/povos-tradicionais-esporte-e-mulher-em-manha-de-debates-veja-fotos/
http://www.anf.org.br/povos-tradicionais-esporte-e-mulher-em-manha-de-debates-veja-fotos/
Comunicação
dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais
http://www.anf.org.br/povos-tradicionais-esporte-e-mulher-em-manha-de-debates-veja-fotos/
http://www.anf.org.br/povos-tradicionais-esporte-e-mulher-em-manha-de-debates-veja-fotos/
Direito
à Comunicação no Brasil e na América Latina – Políticas Públicas e
Democratização da Mídia
http://www.anf.org.br/elacc2017-democratizacao-da-midia-em-debate-veja-fotos/
http://www.anf.org.br/elacc2017-democratizacao-da-midia-em-debate-veja-fotos/
Memória
Histórica, Direito à verdade e Comunicação Popular na América Latina
http://www.anf.org.br/memoria-e-fotografia-ganham-destaque-no-elacc/
http://www.anf.org.br/memoria-e-fotografia-ganham-destaque-no-elacc/
Comunicação,
Cultura e Direitos Humanos: a voz das favelas, comunidades e periferias da
América Latina
http://www.anf.org.br/elacc-comunicadores-de-favela-se-reunem-em-roda-de-conversa/
http://www.anf.org.br/elacc-comunicadores-de-favela-se-reunem-em-roda-de-conversa/
Rumo
a Quito – III Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária
http://www.anf.org.br/ultimo-bate-papo-do-elacc-discute-congresso-no-equador/
http://www.anf.org.br/ultimo-bate-papo-do-elacc-discute-congresso-no-equador/
- Documentários políticos-culturais e artísticos sob a ótica da comunicação e cultura comunitárias foram atrações em cada dia do evento: Eu só quero é ser feliz – uma breve história do funk carioca (André Fernandes); Fantasma vestido de palhaço (Alessandra Stroop); A batalha do passinho (Emílio Domingos); Deixa na régua (Emílio Domingos).
- Encontro promove exposição fotográfica digital: Fotógrafos e fotógrafas independentes, que foram selecionados na convocatória do ELACC, tiveram suas fotos projetadas nas paredes do Teatro Popular Oscar Niemeyer, na noite de sexta-feira. Imagens latino-americanas se uniram às paredes do teatro e formaram um gigantesco painel fotográfico.
- Muita música rolou durante os quatro dias do Encontro, além de intervenções culturais e artísticas: Banda Mango Mambo, Sarau literário: Corujão da Poesia Universo da Leitura Especial: “Soy loco porti, America”, Batalha das musas e Slam das minas, João Donato e os convidados Flávio Renegado e Doralyce, Baile do Cuca e o funk das antigas com MC Galo, Mc Junior, Mc Leonardo e William DJ, Sarau multicultural latino-americano e MACquinho ON e Encontro de Grafiti e Arte Urbana.
Acesse o link abaixo para conferir fotos e outros
momentos do encontro.
https://www.facebook.com/events/1833362540249729/?fref=ts
https://www.facebook.com/events/1833362540249729/?fref=ts
Sobre
a ANF
A Agência de Notícias das Favelas foi criada para atender a demanda da imprensa e da sociedade que precisavam obter informações sobre que acontecia no contexto das favelas do Rio de Janeiro. A agência luta pela democratização da informação da favela para o mundo, tendo como protagonistas seus próprios moradores e estimula a integração e a troca de informações entre as favelas, com a finalidade de melhorar, por meio de formação de uma grande rede de colaboradores, a qualidade de vida do povo.
A Agência de Notícias das Favelas foi criada para atender a demanda da imprensa e da sociedade que precisavam obter informações sobre que acontecia no contexto das favelas do Rio de Janeiro. A agência luta pela democratização da informação da favela para o mundo, tendo como protagonistas seus próprios moradores e estimula a integração e a troca de informações entre as favelas, com a finalidade de melhorar, por meio de formação de uma grande rede de colaboradores, a qualidade de vida do povo.
O jornal “A Voz da Favela” tem a tiragem de
cinquenta mil exemplares mensais, circulando nas regiões do Rio de Janeiro, da
Baixada Fluminense e Região Serrana.
Atualmente, o site conta com uma rede de
aproximadamente 300 colaboradores. Quem quiser contribuir com textos e
informações relevantes, precisa apenas entrar no site (www.anf.org.br) e solicitar participação.
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