O Fórum Grita Baixada, ao lado de outros movimentos, instituições e coletivos, juntamente com a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e a Comissão de Juventude da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) realizam, nesta sexta-feira, 26, às 10h, no auditório Nelson Carneiro, na Alerj, audiência pública para tratar sobre os altos índices de violência letal na Baixada Fluminense. Entre os encaminhamentos está a proposta de criação de projetos de lei, reforçando o controle institucional das polícias, do tráfico de armas e das milícias.
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), o número de mortes provocadas por agentes do Estado aumentou 17,9% no primeiro trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado. Em fevereiro deste ano, nove pessoas foram levadas do Morro São Simão, em Queimados, e executadas nos bairros de Adrianópolis e Austin, somando-se a outras chacinas na região.
Para discutir essa realidade, foi convocada pela Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Juventude da Alerj a audiência pública “Chacinas, Homicídios e Desaparecimentos Forçados na Baixada Fluminense”.
O Fórum Grita Baixada, organização que agrega diversas instituições, organizações não-governamentais, centros religiosos e lideranças sociais da região, apresentará um conjunto de propostas para a redução dessas mortes e da violência na Baixada.
“A Baixada Fluminense tem sido sistematicamente esquecida e abandonada pelos poderes públicos. A Alerj precisa cumprir o papel de fiscalizar e propor as políticas públicas que possam reverter as altas taxas de homicídios e de execuções sumárias que ocorrem há décadas na região. A letalidade policial, o genocídio da juventude preta e pobre da Baixada não podem ser deixadas para depois ou tratadas como questões menores, daí a importância da audiência pública sobre a violência na Baixada Fluminense”, afirmou o coordenador executivo do Fórum Grita Baixada, Adriano de Araujo.
O Fórum Grita Baixada criou um evento no Facebook sobre a Audiência.
Fonte: Fórum Grita Baixada
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