segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Jornalista organiza sexta edição da Expo Religião 2018


“Somos todos iguais perante Aquele que nos fortalece. Precisamos nos amar e nos respeitar”. Esta foi a mensagem que a Expo Religião 2018 buscou transmitir ao público, nos dias 16, 17 e 18 deste mês, na Biblioteca Parque Estadual, Centro do Rio.

A jornalista e diretora responsável pela Expo Religião 2018, Luzia Lacerda.


O maior evento inter-religioso do Rio de Janeiro reuniu 21 segmentos religiosos, como Católico, Budista, Hare Krishna, Mulçumano Sunita, Mulçumano Xiita, Umbanda, Matrizes Africanas, Espiritismo, Paganismo, Xamanismo, Mórmon, Judeus, Fé Bahá’i, entre outras. No sábado, o evento contou com a presença do Arcebispo do Rio Don Orani Tempesta.

Arcebispo do Rio Don Orani Tempesta entre outras autoridades religiosas.


A jornalista e diretora responsável da Expo Religião, Luzia Lacerda explica sobre o propósito do evento:


“Desconstruir a intolerância religiosa através do conhecimento. É a busca do respeito à diversidade religiosa através do conhecimento. Eu acredito que a pior ignorância é por ignorar. Então, se a pessoa tiver conhecimento da história da religião, porque cada religião tem uma história, eu acredito que ela consiga respeitar ou pelo menos não cometer nenhum ato de intolerância”.


Desde o seu início, a feira reúne novidades nas áreas filosófica, oriental, holística e literatura.


Durante os três dias, o público teve a oportunidade de desmistificar muitas curiosidades e esclarecer dúvidas sobre maçonaria, wicca, ciganos, entre outras manifestações religiosas. Para reforçar este diálogo e troca de conhecimentos e experiências em meio a essas diversidades, que esteve presente pode participar de palestras, bate-papos, assistir filmes e danças, espaço zen (com yoga, shiatsu, massoterapia), consultas a cartas ciganas, tarô além de adquirir livros e artigos religiosos, vendidos durante o evento.

Visitante teve a oportunidade de conhecer o Alcorão, livro sagrado do Islã.


“A comunicação, este ato de comunicar, depende muito do formato da religião que você decidiu seguir”, conta Luzia. “A fé, a meu ver, é aquele sentimento. É o que você tem. É o que você acredita. É naquilo que você crê. A religião é aquela que você se sentiu mais adequado, mais à vontade e que decidiu seguir a tua fé através da religião”, explica.


“Então, a comunicação depende muito das regras de cada religião”, completa a jornalista e diretora da Expo.


“Ao nascer, recebemos duas coisas: a vida e o livre-arbítrio. Então, você tem direito às suas escolhas. Eu não tenho que respeitar a sua escolha. Eu tenho que respeitar o seu direito de escolher. Então, o indivíduo tem que respeitar o outro indivíduo. Porque o nome já diz: indivíduo, ou seja, você tem a sua escolha própria, sua vida própria. Tudo seu é próprio, é único, é ímpar. Então, você não pode querer que aquela segunda pessoa seja como você”, conta Luzia, deixando essa mensagem, muito feliz com o resultado do evento.


“Este ano estou muito, muito, muito, muito feliz. As pessoas estão felizes, é isso que vale”, conclui.


O próximo passo é organizar um seminário com alguns representantes religiosos na Secretaria de Direitos Humanos para discutir as normas e uma nova delegacia de intolerância religiosa, na Secretaria de Segurança Pública.


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